sexta-feira, 3 de julho de 2015

Beira-Mar: que futuro?


A situação atual do clube não é a melhor. Vivem-se tempos difíceis há vários anos, mas este ano foi a gota d'água. O Beira-Mar está fora dos campeonatos profissionais e habilita-se a nem sequer jogar no Campeonato Nacional de Seniores. O fim do futebol sénior no Beira-Mar seria uma tragédia, para o clube, para os sócios e adeptos e para a região. O Beira-Mar é uma instituição importante e com potencial para representar a região de Aveiro melhor que outros clubes.

No entanto, o ano fica também marcado pelo fim da equipa de futsal sénior. Uma equipa que tantas alegrias nos deu e poderia continuar a dar. No meio disto tudo, as modalidades e a formação (tanto nas modalidades como no futebol) são as partes que sofrem mais. O futebol é importante, mas não podemos deixar cair anos e anos de trabalho e de educação desportiva sem mais nem menos. Temos de aguentar fortes e ajudar o clube em tudo o que pudermos.

Com a descida de divisão vêm também outros problemas. Jogadores que já estavam de saída agora saem ainda mais rápido pois querem, e estão no seu direito, continuar nos campeonatos profissionais e propostas não lhes faltam. Por esta altura ninguém sabe bem quem é que vai realmente ficar, mas tenho a certeza de quem ficar dará tudo pelo clube, assim como nós damos em todos os jogos, em todos os estádios. É uma altura importante para o clube e para a cidade. É uma oportunidade de voltar a reunir as pessoas, começar do "zero", usar este mau bocado como incentivo para o futuro.

Voltar ao Mário Duarte era um sonho para todos nós. Voltávamos ao estádio que nos viu crescer, voltávamos a estar perto da nossa gente e, quem sabe, voltaríamos a sentir a mística sentida noutros domingos à tarde que tanto deixaram saudades.


A direção e a SAD têm de chegar a um consenso. Metam os pés no chão, olhem para o que vos rodeia e decidam o que é melhor para o clube, para os adeptos e para a cidade. Se tiverem sempre isto presente nas vossas cabeças, tudo vai dar certo.

Quando a época começar lá estaremos nós, camisolas amarelas e pretas, cachecóis ao pescoço, megafone na mão, bombo a marcar o ritmo e vozes bem audíveis para vos mostrar que, seja onde for, nunca estarão sozinhos. Avante rapaziada!

sábado, 9 de novembro de 2013

Banhos e Companhia (da boa!)

Pensavam que eu me tinha esquecido? Mas vocês acham que eu me esqueço duma história destas? Uma pessoa quando toma banho acompanhada nunca mais esquece. A não ser que bata com a cabeça, ou apanhe um choque muito grande, ou... Bom. Então banhos não é? Vamos ver se consigo exprimir em palavras os momentos que passei nesta aventura cheia de emoções e acontecimentos.

Uma vez, fui à caça mais o meu primo Zé Carlos, foi ou nã-... Não, não é isso. Uma vez, estava a tomar banho. Não era bem um banho, era um duche. Chuveiro na parede, água a cair nas costas. Tudo estava bem. Reparem que aqui ainda estou sozinho, mas rapidamente deixei de estar. Já lá vamos. Eu estava a pegar no champô, como uma pessoa normal faz. Agora que penso nisso, como é que uma pessoa anormal faz? Pega no champô a fazer o pino? Não tenho nada contra pessoas que façam o pino e usem champô atenção! Alguém anormal quer tomar banho comigo para eu ver? Não? Ok. Mas voltemos ao que interessa. Eu estou muito bem a preparar-me para aplicar todo o champô que tenho na mão neste meu lindo cabelo encaracolado, sedoso e cheio de brilho que parece um pompom duma cheerleader depois de passar debaixo duma chuva de purpurin- é tudo mentira. Tirando a parte do encaracolado, isso é verdade. QUANDO de repente aparece uma companhia na banheira. E vocês aqui já estão a pensar: "Olha-me este agora vem para aqui vangloriar-se que teve alguém no banho que lhe lavasse as costas. Porco!", não sejam perversos! Não é nada disso, seus mentes sujas! Tive companhia sim senhor, mas era de um animal não racional. Era, não sei se vocês conseguem imaginar bem a dimensão do problema, nada mais nada menos que uma centopeia. Vocês dizem: "Oh, uma centopeia. Que mariquinhas!", sim sim! Tomem vocês banho com uma então! Ok, não era assim tão grande, mas não é propriamente a companhia ideal durante um banho, uma altura do dia em que estamos tão desprevenidos, tão sensíveis, tão frágeis, um momento só nosso que neste caso foi invadido por uma criatura de MILHÕES de patas e que se apoderou da nossa banheira! Mas bem, tratei de afogar a bicha, mandei-a pelo cano abaixo e segui com a vida.

E pronto, a história acabava aqui e vocês tinham perdido vários minutos da vossa vida a ler esta estupidez sem piada nenhuma. Mas a história não acaba aqui, pois estava eu a preparar-me para sair da banheira quando aparece o quê? Uma centopeia. Sim, OUTRA centopeia! Ainda maior que a outra! Não, vocês não percebem... Eu temi pela vida! Porquê, meu Deus, porquê? Que mal fiz eu para ter de sofrer assim? Aquilo não era uma centopeia normal, aquilo era o diabo em forma de artrópode! (Só para me armar em bom!) Agora que penso bem, era capaz de ter uns 5 metros. Não, minto. Eram 7 ou 8. E eu nu. Eu todo nu. E uma centopeia. No banho. Se estava viesse mais cedo, tinha feito uma rambóia com a outra. Ah, uma orgia de centopeias. O sonho de qualquer pessoa quando quer relaxar enquanto toma o seu banhinho. Água a correr e lá se vai a centopeia. Bonito hã? Que herói? Levem-me em ombros até ao vosso líder!

Mas esta não foi a primeira vez que me deparei com centopeias na banheira, daí a minha aversão a este bicho que tem mais pernas só dum lado que eu neurónios no cérebro todo. Eu era pequeno está bem? Não sabia que existiam estes bichos esquisitos. Pior meus amigos, eu já estive na mesma cama que uma centopeia! A culpa é minha que a deixei chegar lá primeiro que eu. Mas não falemos disso que ainda hoje durmo com um olho aberto como os golfinhos à espera que ela ataque outra vez! E aranhas e derivados? Nem digam nada.

Concluindo, foi uma tarde bem passada, com companhia de sua excelência Natureza. Ok, talvez tenha exagerado no tamanho da segunda centopeia. Era capaz de ter só 1 metro, mas ainda assim a história é verdadeira e eu tive realmente a companhia destas duas criaturas que Deus criou. Com que propósito Senhor? Hum? Para que serve este bicho do demo? Para quê tantas patas? Porque é que se reproduz como se não houvesse amanhã? Venha lá tirar isto cá de casa se faz favor. Agradecido.

Na próxima semana, como não ter aulas nos anfiteatros IV e V do DETI acompanhados, exactamente, por essas criaturas de seu nome aranhas. Eu nas aranhas é que não fico, podem ir vocês. Sejam todos amiguinhos delas, força! Mas longe de mim! Shô daqui! (É mentira, eu na verdade não sei sobre o que vou escrever, mas gosto de vos deixar a pensar)

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Tinha um título mas não me lembro qual é

Vocês sabem aquela sensação de frio nos pés nas piores noites de Inverno? Eu também, mas a mim isso aplica-se todo o ano. Não sei de que é… É capaz de ser humidade ou quê… Eu já pus uns pés novos que diziam que não apanhavam humidade, mas voltou a aparecer a humidade. Também é o único problema que tenho, é a humidade.

E agora que passámos a estupidez da rábula sobre a senhora que se queixa da humidade, vamos então ao assunto que me trouxe aqui, que é… Não me lembro. É que não faço ideia! Não vos irrita isto? Têm uma ideia brilhante e pimba! Toma lá um bocadinho de esquecimento nesse cérebro que já estás a abusar no uso dessa massa cinzenta! Que é isso, a ter ideias? Nem em sonhos, está lá quieto! Nem precisa de ser uma ideia, basta ser a cena clássica de ir ao quarto, dar um passo em frente para ultrapassar a porta e zás! “O que é que eu vim aqui fazer?” e voltamos para trás como se nada fosse até que às seis da manhã acordamos de repente para ir à casa de banho e nos apercebemos que, às sete da tarde, o que queríamos do quarto era o raio do agrafador para o raio dos recibos que agora estão perdidos e fora de ordem num raio dum monte de papéis em cima do raio da secretária. E depois é mais um problema: arrumar e organizar a papelada toda. Queria-vos ver a fazer isso todos os dias! Uma vez a cada três anos também eu consigo! E o pior é que não são só papéis, também já fazem parte da mobília latas de refrigerante que adoptámos como decoração e dizemos a quem pergunta para que é que temos aquilo que são de colecção e um dia vão valer muito dinheiro. É tudo mentira, são latas banais feitas aos milhões numa qualquer fábrica cheia de ratos, onde trabalham pessoas com sarro e cheias de doenças. E nós bebemos aquilo como se nada fosse! “Hm, tão bom este refrigerante que sabe a xarope para a gripe.” não, não! A gripe está no refrigerante mesmo, que o gordo da secção de enchimento espirrou lá para cima! Com sorte é a única doença que apanham nessa lata. Isto para não falar nos cabos, cabinhos, carregadores de telemóvel - tudo num emaranhado de fios que nem a cortar se resolvia -, uma coisa que apita… Como é o nome? Ai… Ajudem! Telemóvel, isso! Sim, o telemóvel também fica perdido na secretária e vocês ao outro dia chegam atrasados ao trabalho ou à escola porque andaram feitos parvos à procura do telemóvel quando sabiam perfeitamente que o tinham deixado debaixo da pilha de papéis onde estão os recebidos que queriam agrafar antes.

Desviei-me muito do assunto? Não devia ser importante… Qual era o assunto mesmo? Ah, não tinha porque se varreu da memória. Exacto! Portanto… É isto… Tinha um assunto, deixei de ter, enchi chouriços e continuei sem assunto. Vocês é que podiam vestir uma pecinha de roupa, que estarem a ler isto nus não tem sentido nenhum. Vá, ide lá pôr uma cuequinha e uma camisola pelo menos!

sábado, 5 de janeiro de 2013

Momento Lamechas

Se eu te disser “Amo-te.”, largas tudo e vens ter comigo? Eras capaz de largar o outro que não te dá o que realmente mereces? Não estarias só a pensar em mim, porque também estarias a fazer isso por ti. Eu era capaz de dar tudo o que ele não te dá. Porque sejamos honestos, ele não te dá quase nada. E eu com tanto para dar e sem ninguém para receber. Mas pode ser que um dia acordes dessa hipnose chamada paixão e venhas a correr para mim. E um dia quando vivermos juntos, vamos estar sentados no sofá e eu vou dizer em alto e bom som: “GOLO CARDOZO!” e tu vais-te chatear muito, vais-me pedir para te dar atenção e eu vou responder: “Espera aí só dois minutos que o jogo já está a acabar.”. E quando eu voltar a olhar tu já não estás lá e voltaste para o outro. Mas pelo menos o Benfica ganhou o jogo…

sábado, 8 de dezembro de 2012

Isto não morreu!

Nem vocês, espero eu! Uma pessoa mete-se naquelas coisas chatas que se chamam aulas e tal e depois não há tempo para tudo. (Tanta série que foi vista em vez de estar a escrever coisas bonitas para vocês. Bonitas... Bonitas é a palavra.)

Entretanto e fazendo um apanhado de tudo o que se passou nos últimos 20 anos: o Benfica é o Maior, o Beira-Mar está em crise desde 2000 e o Messi não se lesiona.

Posto isto, e no meio disto tudo, houve tempo também para uma pequena homenagem a um amigo que está na República Checa:


Podem lê-lo aqui: Desventuras (nas) Checas

E decidi voltar a pôr os meus vídeos a tocar bateria no Youtubens. As covers vão continuar ali de lado no SoundCloud, mas vão voltar ao Youtube porque com jeitinho daqui a uns dias está lá outro... É uma questão de tempo... E saber tocar... Se calhar daqui a mais 20 anos então...

Agora vou ao teatro, porque sou cult- não. Mas vou!

Então e diz que o mundo vai acabar? Hm? Ai o texto já acabou? Peço desculpa! Sendo assim vou para dentro. Até!

terça-feira, 15 de maio de 2012

Porque tenho coisas desinteressantes para dizer

Parece-me um bom título para o início de um blog criado por mim. Será este o futuro do mesmo, também. Na verdade espero que seja uma coisa com um futuro interessante, apesar de eu ir, maior parte das vezes, dizer coisas que nem a mim me interessam. Mas chega disto. 

Agora que já fecharam a página vamos ao que interessa. Queria começar por dizer (vêem? Vou no segundo parágrafo e digo “queria começar”, sempre a aprender!) que neste blog, como se pode ler ali debaixo do título na descrição, vou falar de assuntos variados. Mas que não variam mais que aquilo. Poderá haver espaço para o desabafo ou monólogo sem sentido e com tendência a aparvalhar. Vou dar a minha opinião com noção de que qualquer pessoa pode ler isto - Olá mãe! - e por isso vou ter cuidado com o que digo. 

Tenho a acrescentar também (aprendi isto com os melhores) que o primeiro a criticar o que quer que seja vai logo esbardalhado daqui para fora! Não, não vai nada. Só lhe arranco um dedo. De cada vez. Já parei. 

Os que resistiram até agora a este “texto” entediante podem agora voltar para as suas vidas normais e nunca mais cá aparecer. (por favor voltem!)