Pensavam que eu me tinha esquecido? Mas vocês acham que eu me esqueço duma história destas? Uma pessoa quando toma banho acompanhada nunca mais esquece. A não ser que bata com a cabeça, ou apanhe um choque muito grande, ou... Bom. Então banhos não é? Vamos ver se consigo exprimir em palavras os momentos que passei nesta aventura cheia de emoções e acontecimentos.
Uma vez, fui à caça mais o meu primo Zé Carlos, foi ou nã-... Não, não é isso. Uma vez, estava a tomar banho. Não era bem um banho, era um duche. Chuveiro na parede, água a cair nas costas. Tudo estava bem. Reparem que aqui ainda estou sozinho, mas rapidamente deixei de estar. Já lá vamos. Eu estava a pegar no champô, como uma pessoa normal faz. Agora que penso nisso, como é que uma pessoa anormal faz? Pega no champô a fazer o pino? Não tenho nada contra pessoas que façam o pino e usem champô atenção! Alguém anormal quer tomar banho comigo para eu ver? Não? Ok. Mas voltemos ao que interessa. Eu estou muito bem a preparar-me para aplicar todo o champô que tenho na mão neste meu lindo cabelo encaracolado, sedoso e cheio de brilho que parece um pompom duma cheerleader depois de passar debaixo duma chuva de purpurin- é tudo mentira. Tirando a parte do encaracolado, isso é verdade. QUANDO de repente aparece uma companhia na banheira. E vocês aqui já estão a pensar: "Olha-me este agora vem para aqui vangloriar-se que teve alguém no banho que lhe lavasse as costas. Porco!", não sejam perversos! Não é nada disso, seus mentes sujas! Tive companhia sim senhor, mas era de um animal não racional. Era, não sei se vocês conseguem imaginar bem a dimensão do problema, nada mais nada menos que uma centopeia. Vocês dizem: "Oh, uma centopeia. Que mariquinhas!", sim sim! Tomem vocês banho com uma então! Ok, não era assim tão grande, mas não é propriamente a companhia ideal durante um banho, uma altura do dia em que estamos tão desprevenidos, tão sensíveis, tão frágeis, um momento só nosso que neste caso foi invadido por uma criatura de MILHÕES de patas e que se apoderou da nossa banheira! Mas bem, tratei de afogar a bicha, mandei-a pelo cano abaixo e segui com a vida.
E pronto, a história acabava aqui e vocês tinham perdido vários minutos da vossa vida a ler esta estupidez sem piada nenhuma. Mas a história não acaba aqui, pois estava eu a preparar-me para sair da banheira quando aparece o quê? Uma centopeia. Sim, OUTRA centopeia! Ainda maior que a outra! Não, vocês não percebem... Eu temi pela vida! Porquê, meu Deus, porquê? Que mal fiz eu para ter de sofrer assim? Aquilo não era uma centopeia normal, aquilo era o diabo em forma de artrópode! (Só para me armar em bom!) Agora que penso bem, era capaz de ter uns 5 metros. Não, minto. Eram 7 ou 8. E eu nu. Eu todo nu. E uma centopeia. No banho. Se estava viesse mais cedo, tinha feito uma rambóia com a outra. Ah, uma orgia de centopeias. O sonho de qualquer pessoa quando quer relaxar enquanto toma o seu banhinho. Água a correr e lá se vai a centopeia. Bonito hã? Que herói? Levem-me em ombros até ao vosso líder!
Mas esta não foi a primeira vez que me deparei com centopeias na banheira, daí a minha aversão a este bicho que tem mais pernas só dum lado que eu neurónios no cérebro todo. Eu era pequeno está bem? Não sabia que existiam estes bichos esquisitos. Pior meus amigos, eu já estive na mesma cama que uma centopeia! A culpa é minha que a deixei chegar lá primeiro que eu. Mas não falemos disso que ainda hoje durmo com um olho aberto como os golfinhos à espera que ela ataque outra vez! E aranhas e derivados? Nem digam nada.
Concluindo, foi uma tarde bem passada, com companhia de sua excelência Natureza. Ok, talvez tenha exagerado no tamanho da segunda centopeia. Era capaz de ter só 1 metro, mas ainda assim a história é verdadeira e eu tive realmente a companhia destas duas criaturas que Deus criou. Com que propósito Senhor? Hum? Para que serve este bicho do demo? Para quê tantas patas? Porque é que se reproduz como se não houvesse amanhã? Venha lá tirar isto cá de casa se faz favor. Agradecido.
Na próxima semana, como não ter aulas nos anfiteatros IV e V do DETI acompanhados, exactamente, por essas criaturas de seu nome aranhas. Eu nas aranhas é que não fico, podem ir vocês. Sejam todos amiguinhos delas, força! Mas longe de mim! Shô daqui! (É mentira, eu na verdade não sei sobre o que vou escrever, mas gosto de vos deixar a pensar)
sábado, 9 de novembro de 2013
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Tinha um título mas não me lembro qual é
Vocês sabem aquela sensação de
frio nos pés nas piores noites de Inverno? Eu também, mas a mim isso aplica-se
todo o ano. Não sei de que é… É capaz de ser humidade ou quê… Eu já pus uns pés
novos que diziam que não apanhavam humidade, mas voltou a aparecer a humidade.
Também é o único problema que tenho, é a humidade.
E agora que passámos a
estupidez da rábula sobre a senhora que se queixa da humidade, vamos
então ao
assunto que me trouxe aqui, que é… Não me lembro. É que não faço ideia!
Não vos
irrita isto? Têm uma ideia brilhante e pimba! Toma lá um bocadinho de
esquecimento nesse cérebro que já estás a abusar no uso dessa massa
cinzenta!
Que é isso, a ter ideias? Nem em sonhos, está lá quieto! Nem precisa de
ser uma
ideia, basta ser a cena clássica de ir ao quarto, dar um passo em frente
para
ultrapassar a porta e zás! “O que é que eu vim aqui fazer?” e voltamos
para
trás como se nada fosse até que às seis da manhã acordamos de repente
para ir à
casa de banho e nos apercebemos que, às sete da tarde, o que queríamos
do
quarto era o raio do agrafador para o raio dos recibos que agora estão
perdidos
e fora de ordem num raio dum monte de papéis em cima do raio da
secretária. E
depois é mais um problema: arrumar e organizar a papelada toda.
Queria-vos ver
a fazer isso todos os dias! Uma vez a cada três anos também eu consigo! E
o pior
é que não são só papéis, também já fazem parte da mobília latas de
refrigerante
que adoptámos como decoração e dizemos a quem pergunta para que é que
temos
aquilo que são de colecção e um dia vão valer muito dinheiro. É tudo
mentira,
são latas banais feitas aos milhões numa qualquer fábrica cheia de
ratos, onde
trabalham pessoas com sarro e cheias de doenças. E nós bebemos aquilo
como se
nada fosse! “Hm, tão bom este refrigerante que sabe a xarope para a
gripe.” não,
não! A gripe está no refrigerante mesmo, que o gordo da secção de
enchimento
espirrou lá para cima! Com sorte é a única doença que apanham nessa
lata. Isto
para não falar nos cabos, cabinhos, carregadores de telemóvel - tudo num
emaranhado de fios que nem a cortar se resolvia -, uma coisa que
apita… Como é o nome? Ai… Ajudem! Telemóvel, isso! Sim, o telemóvel
também fica
perdido na secretária e vocês ao outro dia chegam atrasados ao trabalho
ou à
escola porque andaram feitos parvos à procura do telemóvel quando sabiam
perfeitamente que o tinham deixado debaixo da pilha de papéis onde estão
os
recebidos que queriam agrafar antes.
Desviei-me muito do assunto?
Não devia ser importante… Qual era o assunto mesmo? Ah, não tinha porque se
varreu da memória. Exacto! Portanto… É isto… Tinha um assunto, deixei de ter,
enchi chouriços e continuei sem assunto. Vocês é que podiam vestir uma pecinha
de roupa, que estarem a ler isto nus não tem sentido nenhum. Vá, ide lá pôr uma
cuequinha e uma camisola pelo menos!
sábado, 5 de janeiro de 2013
Momento Lamechas
Se eu te disser “Amo-te.”, largas tudo e vens ter comigo?
Eras capaz de largar o outro que não te dá o que realmente mereces? Não estarias
só a pensar em mim, porque também estarias a fazer isso por ti. Eu era capaz de
dar tudo o que ele não te dá. Porque sejamos honestos, ele não te dá quase
nada. E eu com tanto para dar e sem ninguém para receber. Mas pode ser que um
dia acordes dessa hipnose chamada paixão e venhas a correr para mim. E um dia
quando vivermos juntos, vamos estar sentados no sofá e eu vou dizer em alto e
bom som: “GOLO CARDOZO!” e tu vais-te chatear muito, vais-me pedir para
te dar atenção e eu vou responder: “Espera aí só dois minutos que o jogo já
está a acabar.”. E quando eu voltar a olhar tu já não estás lá e voltaste para
o outro. Mas pelo menos o Benfica ganhou o jogo…
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